segunda-feira, 26 de abril de 2010

VI Seminário Sociedade Inclusiva - PUC MINAS


Apresentação de trabalhos
Os interessados poderão submeter propostas de trabalho nas categorias: Pôsteres, comunicações orais e relatos de experiência.

As propostas de trabalho deverão ser enviadas entre 1º de março e 31 de maio de 2010 e devem vincular-se a pelo menos um dos eixos analíticos definidos para a organização dos debates.

Não se acolherá proposta de trabalho que não se adequar às normas definidas definidas pela comissão organizadora.

Os trabalhos propostos serão selecionados pela Comissão Científica, divulgando-se os resultados até 9 de agosto de 2010, segunda-feira. Os trabalhos aprovados integrarão os anais do evento, à exceção dos Relatos de Experiência, que não serão publicados.

Modalidades de apresentação de trabalhos:

a) Comunicação: apresentações orais de relatórios de pesquisa, monografia, dissertações e teses (concluídos, ou em andamento), de todas as áreas do conhecimento;

b) Pôster: afixação de material contendo relatórios de pesquisa, monografia, dissertações e teses (concluídos, ou em andamento), de todas as áreas do conhecimento;

c) Relato de Experiência: socialização de experiências individuais ou coletivas sobre ações que envolvem algum dos eixos analíticos definidos no item “Eixos Analíticos”.

Cada interessado poderá inscrever apenas uma proposta para apresentação de trabalho no VI Seminário. A inscrição da segunda proposta de trabalho somente será permitida na condição de co-autoria.

Para inscrição, deve-se preencher o formulário disponibilizado no item Taxas e Inscrições

Para os interessados em apresentar pôsteres e relatos de experiência, deve-se enviar um resumo da proposta, com no máximo 1000 caracteres, pelo e-mail socincl@pucminas.br, até 31 de maio de 2010.

Para os interessados em apresentar comunicação, deve-se enviar o texto completo pelo e-mail socincl@pucminas.br, até 31 de maio de 2010.

Somente serão considerados efetivamente inscritos para apresentação no VI Seminário Sociedade Inclusiva trabalhos que tenham sido selecionados pela Comissão Científica, cujas taxas de inscrição tenham sido pagas e seus comprovantes tenham sido enviados por fax para o número (31) 3319-4977.

Normas para apresentação de trabalhos

Os trabalhos selecionados pela Comissão Científica deverão ser apresentados nos seguintes formatos:

A – Pôster:

Pede-se que os itens abaixo sejam observados para a apresentação dos trabalhos:

Os pôsteres deverão ser, preferencialmente, plotados;

Os pôsteres deverão ter no máximo 1,20m de altura por 1m de largura;

Deverão, preferencialmente, ser confeccionados com o mínimo possível de textos, privilegiando ilustrações informativas (fotos, gráficos, tabelas, desenhos);

Os pôsteres deverão conter: título, eixo temático, autores, filiação institucional, endereço, introdução, objetivos, metodologias, resultados/conclusões, referências bibliográficas;

Os pôsteres serão afixados em data e locais indicados pela comissão organizadora, pelo menos uma hora antes do início da exposição;

Pelo menos um dos autores deverá permanecer ao lado do pôster, durante o tempo de exposição, para esclarecer dúvidas sobre o conteúdo exposto;

O horário de permanência do autor junto ao pôster será pré-estabelecido pela comissão organizadora.

B – Comunicação:

A comunicação deverá elaborada em editor de texto Word e deverá conter o nome do autor, da seguinte forma: SOBRENOME - EIXO ANÁLITICO (Exemplo: SILVA - SAÚDE). O texto será enviado em arquivo do programa Word, formato A4, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5, seguindo o padrão PUC Minas de Normalização (http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_artigos.pdf), com, no mínimo, 5 (cinco) e, no máximo, 15 (quinze) páginas; margens superior e esquerda, 3cm; direita e inferior, 2cm.

Estrutura do trabalho:

Primeira linha: título do trabalho (centralizado, em caixa alta e negrito);

Dois espaços após o título: nome do autor (alinhado à esquerda, em itálico e negrito);

Na próxima linha: filiação institucional (alinhado à esquerda, sem itálico e/ou negrito);

Caso haja mais de um autor, mencioná-los, com as respectivas filiações institucionais, mantendo 1 (um) espaço entre os nomes deles;

Dois espaços após a filiação institucional do último autor incluir: endereço completo do autor principal (centralizado, sem itálico e/ou negrito);

Uma linha após o endereço do autor principal incluir: telefone e/ou fax do autor principal (centralizado, sem itálico e/ou negrito);

Uma linha após o telefone e/ou fax: e-mail do autor principal (centralizado, sem itálico e/ou negrito);

Dois espaços após o e-mail do último autor: corpo do trabalho (alinhamento justificado, sem itálico e/ou negrito, salvo em expressões especiais);

Tabelas, gráficos, figuras, etc., comporão o corpo do trabalho e serão inseridos no mesmo arquivo eletrônico do trabalho;

Referências bibliográficas e citações devem seguir o padrão PUC Minas de Normalização, disponível em:
http://www.pucminas.br/documentos/normalizacao_artigos.pdf.

OBS. Os trabalhos que não seguirem as normas não serão publicados.

C – Relato de Experiência:

O Relato de Experiência será uma atividade livre. O proponente terá 15 minutos para socializar suas experiências sobre as ações desenvolvidas que envolvem algum dos eixos analíticos definidos no item “Eixos Analíticos”. Os Relatos de Experiência não serão publicados.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Censo em BH - pessoas com deficiência


Quinta-feira, 15 de Abril de 2010Ano XVI - Edição N.: 3564

Poder Legislativo

Câmara Municipal

PL CRIA CENSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Quem é a pessoa com necessidades especiais em Belo Horizonte hoje? Para tentar conhecer esse universo, um projeto de lei, apresentado à Câmara Municipal em março, propõe a criação do Censo Inclusão. A iniciativa, dos vereadores Luzia Ferreira (PPS), presidente da Casa, e Leonardo Mattos (PV), pretende traçar um perfil socioeconômico das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que moram na capital.

O Censo Inclusão, proposto pelo PL 1036/10, pretende identificar, mapear e cadastrar esse segmento da população, revelando condições de renda, educação, cultura, moradia, assistência, mobilidade urbana, entre outras. Trata-se de um diagnóstico amplo da atual situação socioeconômica em que essas pessoas vivem.

Os dados apurados pelo novo censo forneceriam subsídios para a formulação e a execução de políticas públicas que promovam a acessibilidade e a inclusão social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A coleta das informações seria realizada a cada quatro anos e, conforme a justificativa do projeto, representaria um avanço em relação ao censo aplicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que é realizado a cada dez anos e oferece dados menos direcionados ao segmento.

Dados do IBGE

De acordo com o Censo Demográfico 2000, divulgado pelo IBGE, 14,5% da população brasileira – cerca de 24,5 milhões de pessoas – têm algum tipo de incapacidade para ver, ouvir, mover-se ou alguma deficiência física e mental. Em Minas Gerais, esse número é de 14,9%, e, em BH, as pessoas com deficiência somam 12,4% da população.

“A partir de informações específicas – como vivem, se têm apoio da família, se trabalham –, será possível elaborar políticas mais eficientes e afirmativas voltadas para os portadores de deficiência. As poucas políticas para o segmento em Belo Horizonte estão em fase embrionária e ainda não produzem resultados significativos”, afirma o vereador Leonardo Mattos.

A Prefeitura, por meio de órgão responsável pela coordenação de atividades relacionadas às pessoas com deficiência, seria responsável pela execução do Censo, e poderia estabelecer convênios e parcerias com entidades públicas ou privadas.

Na justificativa do projeto, a vereadora Luzia Ferreira destaca que, além de constituir importante instrumento para planejamento de políticas de inclusão, “o cadastro resultante do Censo será disponibilizado para pesquisas, podendo contribuir para aumentar a oferta de produtos e serviços próprios às necessidades dessa população”.

Suspensão - Greve RME/BH 2010

Uma análise Transatlântica

Os elementos da arte da guerra são: primeiro, a noção de espaço;
segundo, a avaliação das quantidades; terceiro, os cálculos;
quarto, as comparações; e quinto, as possibilidades de vitória.



Sun Tzu (2005:50), A arte da guerra.


Nesta análise quero realçar que é uma visão particular referente a um período específico, de forma alguma é um exemplo geral para os Trabalhadores em Educação e nem tão pouco tem validade universal, porém são boas razões para se pensar as evoluções do nosso movimento sindical na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte nos períodos recentes.

Por que está foi uma greve com participação significativa da categoria? A resposta não é simples, mas ouso responder com uma visão bem particularista. Esta greve foi construída no ano passado quando apostamos na formação e no fortalecimento dos representantes de Escola e Umei, das muitas reuniões de “negociação” sem resultados efetivos, nas muitas Assembleias e atos conjuntos com os demais servidores e outros sindicatos, através da Coordenação Nacional de Lutas – Conlutas que, de alguma maneira, possibilitou a construção de um sentimento de unidade.

Os que acompanharam a trajetória do Coletivo Fortalecer compreenderam que não podíamos apostar numa greve imediata e com pouca adesão e participação como foi a greve do ano passado, numa assembleia com menos de quatrocentos Trabalhadores em Educação em que houve a contagem de pessoa por pessoa, pois não havia uma visibilidade nítida para apontar a proposta que foi aprovada. Esta greve era para o início do segundo semestre e não passou de um dia, pois a Assembleia Geral retomou a necessidade de construção de um movimento com ampla participação.

A eleição para a diretoria do Sind-Rede/BH refletiu o quanto que estávamos com a política correta ao construirmos um espírito de classe e de empoderamento dos representantes, principalmente chamando-os, em maioria, a fazerem parte da eleição, nisto tivemos como resultado a confiança de mais de cinquenta por cento da categoria. Outro acerto foi a construção de um espaço virtual em que as informações sindicais, políticas e pedagógicas passaram a chegar com maior rapidez à maioria das Escolas e Umeis.

Reforço que esta greve foi o resultado das experiências realizadas no passado, da política intransigente da prefeitura e pela maior aproximação com o sindicato. A diretoria conseguiu dar visibiliade na imprensa a uma das maiores greves do pós 2001, ou seja, a prefeitura sofreu um desgaste social que jamais esperava.

Penso que este histórico movimento rompeu com a relação top down que a prefeitura tinha estabelecido nos últimos períodos com os Trabalhadores em Educação, principalmente com a entidade representativa. Com este movimento a prefeitura registrou publicamente a sua proposta de 4,11%, adicional para os cargos de nível médio, o não corte dos dias paralisados e a continuidade da negociação numa relação de respeito à categoria, através do Sind-Rede/BH.

Este valoroso movimento grevista conquistou – o que as mais recentes greves não haviam conseguido – uma inegável adesão, constante visibilidade midiática, apoio social, desobediência civil à opressão política e jurídica, recuo público do governo. O índice é muito baixo, porém os seguintes pontos devem ser analisados: devemos pensar nas próximas greves, campanhas salarial e pedagógica, bem como ampliar a participação e a mobilização de quem não participou, pois isto é primordial para o fortalecimento da nossa luta. Por último, esta greve nos levou à constituição de um grupo corporativo com um enorme poder de veto.

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua,
já que nunca pensaremos todos da mesma maneira,
já que nunca veremos senão uma parte da verdade
e sob ângulos diversos.

Mahatma Gandhi

Um abraço, parabéns às Lutadoras e aos Lutadores da Rede Municipal de Belo Horizonte.

A luta contra os poderosos não termina no hoje, e nem no saudosismo do ontem, pois se fosse assim o amanhã não teria razão de existir.

Wanderson Rocha
Coimbra / Portugal - 2010

sábado, 10 de abril de 2010

Proposta PBH - reajuste - GREVE 2010

Assembleia Geral dia 13/04 (terça-feira) para avaliar propostas.




Propostas:


• Reajuste de 4,11%

• Não descontar os dias parados desde que haja reposição das aulas

Fonte: http://blogdamodesta.zip.net/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pefeitura recua e atende Trabalhadores em Educação BH

Jornal OTempo

Prefeitura marca reunião com grevistas da rede municipal de educação


06/04/2010 21h03
LARISSA NUNES
Siga em: twitter.com/otempoonline

A Prefeitura de Belo Horizonte mudou posicionamento e decidiu se reunir com os grevistas da rede municipal de educação ainda esta semana. A informação foi confirmada na noite desta segunda-feira (5) pela assessoria de imprensa do município.

A ideia inicial, segundo a PBH, era negociar somente quando a categoria voltasse ao trabalho. Desde o dia 30, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (SindRede/BH) contraria ordem judicial de suspender a greve e está sujeito a multa diária de R$ 50 mil.

Em greve desde o dia 18, os professores pedem reajuste salarial de 22,41% com o município, além de uma verba de manutenção destinada às escolas municipais. O local, horário e representantes que irão participar do encontro ainda não foram definidos.


GREVE - Trabalhadores em Educação BH/MG

A Prefeitura de Belo Horizonte, há muito, não atende a pauta de reinvidicações dos Trabalhadores em Educação, principalmente com a da Inclusão. Desta forma, a GREVE foi a última instância para fazer com que este governo municipal compreenda que a situação nas Escolas e Unidades de Educação Infantil está insuportável. Por uma inclusão de fato. Hoje está completando 20 dias de greve.