domingo, 25 de outubro de 2009

Precisamos exigir salas Multifuncionais em BH

Professores da capital são qualificados para a Educação Inclusiva
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Cuiabá / Várzea Grande,
25/10/2009 - 09:08.
Da Redação

Trinta e cinco professores da rede municipal de ensino de Cuiabá que atuam nas Salas Multifuncionais participaram, na última sexta-feira (23-10), na escola municipal Maria Elazir Figueiredo, no bairro São João Del Rei, do curso de formação continuada sobre a pedagogia aplicada no trabalho com crianças deficientes.

As salas multifuncionais são espaços educativos que oportunizam ao estudante com deficiência freqüentar as aulas no ensino regular num turno e, no horário oposto, desenvolver atividades específicas às suas necessidades.

Hoje existem 17 salas multifuncionais na rede de ensino, em diversas regiões da Capital, que atendem cerca de 500 alunos.

O curso é promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá (SME), dentro do projeto Inclusão em Evidência, que promove o ensino inclusivo, assegurando o acesso e a permanência dos alunos com deficiência na rede municipal de ensino.

De acordo com a gerente de Educação Especial da SME, Zenaide Trindade Alves, o curso de formação “Pedagogia da sala Multifuncional” tem carga horária de 60 horas, com 44 presenciais e 16 semipresenciais. Nos encontros, os educadores discutem temas como a estrutura das salas multifuncionais, desenvolvimento de estudo de caso, pois o plano de ensino é individualizado, a metodologia das salas de atendimento especializado, além de oficinas de confecções de materiais educativos.

Na avaliação da professora Alessandra Andrade Silva, de 33 anos, que atua em sala multifuncional há dois anos, na escola Pedrosa de Morais de Silva, no bairro Novo Paraíso, a formação tem contribuído para aumentar sua experiência e melhorar o trabalho pedagógico com as crianças que precisam de atendimento especializado. “O mais importante é a troca de experiências entre os colegas, pois vemos como cada profissional trabalha em relação a cada dificuldade do aluno”.

Ela também afirma que a qualificação dos profissionais que trabalham com crianças deficientes contribui para a melhoria do ensino ofertado a elas, além de permitir, cada vez mais, o acesso e a inclusão desses alunos à escola.

Nos últimos quatro anos, Cuiabá ampliou em 428% atendimento especializado. No ano de 2004 havia 62 crianças matriculadas na modalidade Educação Inclusiva na Capital. Em 2008, o Inep/MEC registrou 327 matrículas.

Este ano, já são 500 crianças que recebem esse tipo de atendimento.
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